É comum revoltarmo-nos com um determinado jogo simplesmente porque a Inteligência Artificial não é lá grande coisa. A maior parte das vezes apenas somos batidos pela máquina porque esta conta com algumas facilidades, como por exemplo a produção de recursos a uma velocidade superior. Outras vezes levamos autênticas tareias porque os autores decidiram colocar o oponente com o dobro de recursos em relação ao jogador.
Isto acontece porque os algoritmos de inteligência artificial são programados a priori, e geralmente o oponente não consegue adaptar-se aos diversos comportamentos imprevisíveis do jogador. Quantas vezes não chegamos a vencer o computador utilizando sempre a mesma táctica do princípio ao fim do jogo?
Mas existe esperança para um futuro melhor. Um grupo de investigadores da Universidade do Texas encontra-se a produzir um jogo com um conceito novo. Nele o jogador é convidado a treinar um conjunto de agentes a reagir a determinadas situações, e depois poderá observar o seu comportamento em batalhas contra agentes treinados por outros jogadores.
Os agentes são treinados com recurso a Redes Neuronais, e o aperfeiçoamento da população é feita através de Algoritmos Genéticos. A ideia não é nova, mas nos produtos existentes no mercado o jogador tinha sempre que desenvolver a inteligência artificial dos agentes. Neste caso são os agentes que aprendem as tácticas indicadas pelo jogador. Talvez num futuro próximo tenhamos um PC à nossa altura.
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Acerca de mim
- Tiago Franco
- CEO, cosmopolita e com gosto pelo mercado de capitais. Sonha um dia viver em hotéis de 5 estrelas, mas ainda não descobriu como lá chegar. Tem um blogue com um 'look' giro mas comum, onde publica artigos de utilidade duvidosa.
1 comentário:
LINDO! =)
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